Tal como a Rádio Campanário tinha noticiado, o preenchimento das 459 vagas para a contratação de médicos de família ficou aquém das expectativas e registou mais de 130 desistências. Hoje, a ministra da Saúde confirmou, que reconheceu um “padrão diferente” na distribuição pelo território nacional.
“Abrimos 459 vagas para esta fase de concurso de colocação de especialista de medicina geral e familiar e foram preenchidas 291. Verificamos um padrão diferente no país: no Norte, todas as vagas preenchidas; no Centro, seis vagas que não ficaram preenchidas; em Lisboa e Vale do Tejo, metade das vagas que não são preenchidas; e Alentejo e Algarve, um padrão de alguma forma semelhante”, disse Marta Temido à SIC, notando que os contratos estão assinados.
Tal como a Rádio Campanário tinha noticiado, o preenchimento das 459 vagas para a contratação de médicos de família ficou aquém das expectativas e registou mais de 130 desistências,.
A falta de médicos de família é especialmente visível na região de Lisboa e Vale do Tejo, que nem conseguiu preencher metade das 230 vagas disponíveis, mas estendeu-se também às regiões do Alentejo (26 vagas) e do Algarve (28), ambas com uma taxa de preenchimento inferior a 60%, segundo Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
Em sentido inverso, o Norte alcançou 100% de preenchimento das 88 vagas disponíveis e a região Centro conseguiu ocupar 85% das vagas.
in Dinheiro Vivo