A Ministra da Saúde, Marta Temido, esteve hoje, em Évora, para a terceira visita que faz às obras de construção do novo Hospital Central do Alentejo. Na abordagem inicial que fez a todos os que integraram esta visita a Ministra da Saúde referiu que este investimento resulta da “capacidade que nós tivemos de nos unir para fazer dele uma estrutura de rede, que sirva toda a região“.
As palavras iniciais da Ministra que tutela a pasta da saúde foram dirigidas para a presidente da ARS do Alentejo, Maria Filomena Mendes e para a vice-presidente da CCDR-Alentejo, Carmen Carvalheira, agradecendo o “esforço que têm depositado em conseguir que este projeto, que é estruturante para o país, mas também para a região, avance“.
Minutos antes da Ministra discursar, tinha falado aos jornalistas o Engenheiro Justo Vicente, da Acciona, para explicar o percurso da visita e aquilo que era expectável encontrar durante o mesmo, referindo-se, na gíria da engenharia, a um buraco. As palavras da Ministra da Saúde para o CEO Acciona para a área da construção em Portugal e Espanha foram de agradecimento por “acreditar que este é um projeto para ser feito” e rematou, em jeito de brincadeira “que vamos sair do buraco”.
Temido dirigiu-se ainda à VHM, empresa que faz a fiscalização à obra, e que tem feito o reporte de todos os problemas que têm sido muitos, segundo a Ministra, mas afiança que “não nos deixamos vencer“.
Esta visita foi acompanhada de caras conhecidas da área da saúde como a presidente da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e o Diretor Clínico da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo. Foi, justamente, por ver os responsáveis pela saúde do alentejo representados à sua frente que garantiu que este novo Hospital “não substitui o papel de cada um dos hospitais de proximidade, mas que permite que na região haja mais proximidade e mais qualidade em cuidados que hoje têm de ser procurados fora da região e isso é muito importante para a coesão territorial do nosso país“.
O Hospital Central do Alentejo resulta de um investimento de 183 milhões de euros e ficará localizado a Poente Sul da cidade de Évora, entre a Estrada nacional EN 114 e a Estrada nacional EN 380. A previsão de conclusão da obra está prevista entre o final de 2023 e início do ano de 2024. Depois disso, é necessário fazer a transferência do Hospital do Espírito Santo para o novo hospital, uma operação que a Ministra da Saúde considera “quase tão complicada como a construção” e que “tem de ser planeada desde o primeiro momento“.
Além dos representantes da saúde, participaram nesta visita vários autarcas alentejanos e os deputados do PS, Luís Capoulas Santos e Norberto Patinho, e a deputada social-democrata, Sónia Ramos.
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