Uma família inglesa com ligações antigas ao Alentejo restaurou um monte com 60 hectares, em Marvão, onde há agricultura real e duas casas de campo acolhedoras para arrendar de forma independente ou para grupos.
O apelido da família que criou e gere o Wild Portugal faz uma aliança perfeita com o lugar: foram os ingleses Eden quem restaurou aquele monte com 60 hectares, há 10 anos, onde existem duas casas de turismo rural e também oliveiras e carvalhos, cavalos e um rebanho de 60 ovelhas Merino e borregos, com produção de azeite, lã e carne. A ligação de Peter e Rosemary Eden, e dos três filhos, a Portugal é, porém, muito mais antiga. O casal “namorou e enamorou-se do Alentejo” quando era adolescente, conta o filho Rupert, tendo vivido em Marvão até depois da Revolução de 1974.
Rupert Eden, fotógrafo e jornalista de viagens, cresceu no Alentejo, numa aldeia onde não havia eletricidade, com uma agricultura “autêntica e completamente sem químicos” e uma comunidade onde, entre lavradores e artesãos, todos tinham o seu papel. “Portugal era absolutamente incrível naqueles anos 60”, recorda o jornalista.
Rupert é um dos anfitriões do Wild Portugal, onde os hóspedes podem ficar em duas casas de campo – o Monte Moita Raza (três quartos duplos) e o Montinho Cottage (dois quartos duplos) – que podem ser alugadas de forma independente ou em conjunto. “O mais interessante é estar no meio de uma floresta e de uma área completamente selvagem, daí o nome”, refere Rupert.
Os hóspedes podem ficar na quinta, a aproveitar a piscina partilhada pelas duas casas ou a explorar a floresta, observar os trabalhos agrícolas ou as várias espécies de plantas e aves da propriedade ou ainda as aldeias em redor, de bicicleta ou a caminhar – a Wild Portugal fica entre Castelo de Vide e Marvão. Podem ainda pedir ajuda para escolher restaurantes ou conhecer a “movida” local, como um bar de cerveja artesanal ou produtores de delícias regionais.
Fonte: Evasões