Em nota enviada à nossa redação a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil informou que foi emitido um aviso à população devido às condições meterteológicas adversas previstas.
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para as próximas 48 horas, realçam-se os seguintes aspetos: Amanhã, 20 de fevereiro está prevista chuva temporariamente forte a partir da manhã no litoral Norte e Centro, progredindo gradualmente para o restante território; Vento até 50 km/h do quadrante sul, por vezes, com rajadas até 90 km/h no litoral e até 110 km/h nas terras altas, diminuindo gradualmente de intensidade a partir da tarde; Redução de visibilidade devido a chuva e possibilidade de nevoeiro matinal no interior.
Para domingo, 21 de fevereiro, prevê-se chuva temporariamente forte durante a madrugada no interior, passando a aguaceiros; Possibilidade de granizo. Neve acima de 1000 metros de altitude; Vento até 30 km/h do quadrante oeste rodando para noroeste, por vezes temporariamente forte até 40 km/h nas terras altas; Redução de visibilidade devido a chuva; Descida da temperatura.
Face a estas previsões a Aiutoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil prevê que, em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável: Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água; Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Há ainda a possibilidade de inundações e a possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda assim que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotartodas as medidas necessárias.