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Médica do Hospital de Portalegre condenada por negligência médica recorre para o Supremo

Uma médica do hospital de Portalegre, condenada por um crime de homicídio por negligência grosseira a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa se pagar indemnização, recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Como a Rádio Campanário oportunamente noticiou, o Tribunal de Portalegre, condenou uma médica do Hospital Distrital de Portalegre pela prática de um crime de homicídio por negligência grosseira, por omissão, na pena de dois anos e seis meses de prisão, sendo a pena suspensa, na condição da arguida pagar uma indemnização às familiares do falecido.

Segundo a informação divulgada pelo tribunal, em julgamento ficou provado que um homem de 53 anos de idade, falecido a 1 de janeiro de 2012, deu entrada no serviço de urgência do hospital de Portalegre, pela terceira vez no curto espaço de 4 dias, relatando dores no peito, costas e estômago, que se agravavam dia a dia.

O tribunal considerou que a arguida manifestou indiferença em relação ao quadro clínico apresentado pelo ofendido, não quis ouvir os familiares que o acompanhavam e não determinou a realização de qualquer exame complementar de diagnóstico, nem sequer lhe mediu a tensão arterial. Medicou a vítima apenas com analgésicos e deu-lhe alta, tendo mencionado à família que se tratava de “problemas da idade”.

O recurso da arguida, depois de o Tribunal da Relação de Évora ter confirmado a decisão da primeira instância, deu entrada no STJ no passado dia 14 de janeiro.

Segundo fonte judicial, a médica foi condenada na primeira instância a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa se pagar uma indemnização de 45 mil euros à mulher e às duas filhas do homem falecido.

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