O crescimento de turistas muçulmanos nas regiões do Alentejo e Andaluzia (Espanha) despertou um projeto transfronteiriço focado na abertura de “nichos de mercado” para produtos agroalimentares das duas regiões, que decorre até 2022.
“Mercado Halal – Resiliência dos Mercados face às Novas Tendências do Turismo” é o nome que o projeto, no âmbito do programa de cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP 2014-2020), toma.
Esta cooperação, liderado pela Fundación Tres Culturas del Mediterráneo, de Sevilha (Espanha), ambiciona “criar vantagens competitivas para produtos e serviços de diferentes empresas da Andaluzia e Alentejo” no designado “mercado halal”, através da “sua adaptação aos critérios definidos como ‘muslim friendly'”, ou seja, de acordo com as necessidades dos clientes muçulmanos, explicou à Lusa o diretor-geral da Fundacion Tres Culturas del Mediterráneo, José Manuel Cervera.
Esta iniciativa conta com dois parceiros de Portugal, sendo eles a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (NERBE/AEBAL) que estarão a bordo do projeto até 2022.
Segundo avançou a Lusa, José Manuel Cervera destaca a relevância deste programa em tempos de pandemia, uma vez que abre “novos nichos de mercado para o turismo, a hotelaria e a indústria alimentar.”
