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“Mesmo em crises agudas de desemprego continuam a existir muitas ofertas de emprego com dificuldades de preenchimento”, diz Palma Rita, delegado do IEFP (c/som)

A taxa de desemprego em Portugal interrompeu a tendência de queda que vinha a registar no ano de 2013. Em Janeiro, 814 mil pessoas estavam sem trabalho em Portugal.

O Alentejo não fugiu à tendência no mês de janeiro e iniciou o ano de 2014 com uma regressão ao caminho percorrido, mas que como frisa à Rádio Campanário, o Delegado do Instituto do Emprego e Formação Profissional do Alentejo (IEFP), Palma Rita, “trata-se de uma variação comportamental do desemprego que vem acontecendo nos últimos dez anos, mas fevereiro irá ser ainda melhor para ofertas de emprego, o mercado de trabalho está a ganhar um dinamismo para continuar o decréscimo”.

Palma Rita salienta ainda que o crescimento dos casais desempregos “é também uma preocupação do Alentejo, pelo que existem neste momento algumas medidas alargadas na idade e nos requisitos para poder responder a estas situações”.

Na questão sobre o aumento do corte nos subsídios de desemprego estar a aumentar e ser efetuado à segunda chamada do desempregado, sem que este responda atempadamente, o Delegado do Alentejo do IEFP salienta que “os desempregados estão a cumprir mais, mas os cortes nos subsídios de desemprego estão relacionados com o fato de muitos desempregados optarem por utilizar o seu subsidio ao invés de serem integrados nas ofertas de emprego disponíveis, e isto porque os salários são muitas vezes mais baixos que o valor do subsídio” acrescendo “não podemos permitir que perante estas condições vantajosas para o regresso ao mercado as pessoas continuem dependentes dos subsídios”.

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Na comparação homóloga, a taxa de desemprego em Portugal caiu de 17,6% para 15,3%, sendo assim o estado-membro onde a queda foi mais acentuada. Tendo em conta os países que não apresentaram informações para Janeiro, Portugal apresenta o segundo melhor resultado, apenas ultrapassado pela Letónia.

Entre os países que apresentam dados para Janeiro, Portugal tem a terceira taxa de desemprego mais elevada. Em Espanha esta taxa era igual a 54,6% e em Itália chegava aos 42,4%.

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