O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Estremoz recebeu no passado sábado, 21 de Outubro, a cerimónia de tomada de posse dos eleitos no último ato eleitoral de 1 de Outubro.
Saiu vencedor, com maioria absoluta, o movimento independente MiETZ, que com uma percentagem de 48,25%, possibilitou recolher 4 mandatos entre os 7 possíveis.
No que diz respeito á Assembleia Municipal, o MiETZ mantém o mesmo número de eleitos, tendo conquistado 11 lugares entre os 21 possíveis.
Compõe o Executivo Municipal:
Presidente – Luís Mourinha (MiETZ)
Vice-presidente – Francisco Ramos (MiETZ)
Vereadora – Sílvia Dias (MiETZ)
Vereadora – Márcia Ramos (MiETZ)
Vereador – José Sádio (PS)
Vereador – Sónia Ferro (PS)
Vereador – Hugo Cortes (PS)
Compõe a mesa da Assembleia Municipal:
Presidente – Nuno Rato (MiETZ)
1º Secretário – Ilídio Saramago (MiETZ)
2ª Secretaria – Dora Amaro (MiETZ)
Em declarações á Rádio Campanário, Luís Mourinha presidente reeleito, afirma que “a responsabilidade é sempre a mesma” e reconhece que “a maioria facilita o trabalho”.
De acordo com o reeleito, um bom mandato “tem muito a ver com as pessoas”, motivo pelo qual, afirma que há quem “faça tudo para que as coisas corram mal” e há quem “venha com o objetivo de fazer desenvolver”.
Na delegação de competências do Governo, Luís Mourinha considera que é “um baralho fechado”, sobre o qual, afirma que “hoje, trabalhar com o Governo é mais difícil”, justificando que não há “instrumento intermédio”.
Luís Mourinha mostra-se determinado em “terminar o que já começámos”, procurando “encerrar a questão urbana dos bairros já constituídos”, bem como “investir nas águas” e na “regeneração urbana”.
O presidente reeleito afirma que “foi notório o apoio que o Governo deu à Câmara de Elvas em detrimento de outras”, referindo que em assuntos na Área Social pedidos pelo município estremocense “não respondem há dois anos”.
Nuno Rato, reeleito presidente da mesa da Assembleia Municipal em Estremoz, disse à RC que o próximo quadriénio “é um grande desafio e uma responsabilidade”.
O eleito não esquece “a responsabilidade de continuar a ouvir os estremocenses”, e garante que “calmos são todos os mandatos, desde que os deputados se respeitem”, embora reconheça que poderá ser “um mandato mais tranquilo”.
No que diz respeito ao regimento, considera “provável” que haja alterações, sobre o qual, indica que será a sua “batalha”, para que seja um regimento “que respeite um espirito democrata”.
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