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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Ministério Público abre inquérito ao acidente de Redondo. Primeiras diligências excluíram um cenário criminoso

DR / Sic Noticias

O Ministério Público instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente rodoviário na madrugada de domingo no Redondo (Évora), que fez três mortos e três feridos, indicou esta segunda-feira a Procuradoria-geral da República (PGR). 

 

“Foi instaurado um inquérito que tem por objeto apurar as circunstâncias do ocorrido”, refere a PGR em resposta enviada à agência Lusa. 

No inquérito, o Ministério Público (MP) é coadjuvado pela Polícia Judiciária (PJ). 

 

O acidente, envolvendo um veículo ligeiro de mercadorias com dois lugares e em que seguiam seis jovens, ocorreu no domingo de madrugada, no concelho de Redondo, distrito de Évora, provocando três mortos e três feridos, um deles em estado grave. 

 

Na informação disponibilizada à Lusa, a PGR adiantou que o MP “determinou ainda a realização das autópsias” às três vítimas, as quais foram concluídas hoje à tarde. 

 

Fonte do Ministério da Justiça precisou à Lusa que as autópsias de dois rapazes, de 23 e 24 anos, foram feitas na parte da manhã e que a de uma rapariga, de 19 anos, foi concluída durante a tarde, no Gabinete Médico-Legal e Forense do Alentejo Central, situado no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE). 

 

“As diligências vão continuar, em colaboração com a GNR”, afirmou à Lusa a fonte da PJ. 

 

Escusando-se a avançar mais pormenores sobre a investigação em curso, a mesma fonte afirmou que as primeiras diligências excluíram um cenário criminoso e que as circunstâncias do acidente de viação serão “deslindadas” nos próximos dias. 

 

Os três feridos, dois rapazes e uma rapariga, foram transportados para o hospital de Évora e dois deles, considerados ligeiros, de 23 e 24 anos, tiveram alta no domingo, disse à Lusa fonte da unidade de saúde. 

 

O outro ferido, que ficou em estado grave, a jovem de 20 anos, continua em observação, mas “livre de perigo”, referiu à Lusa a mesma fonte policial. 

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