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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Ministra Ana Abrunhosa segue atentamente projeto de ligação do Rio Guadiana, entre Badajoz e Alqueva (c/ som)

Teve lugar, ontem, a inauguração do Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas, António Tomás Pires.

A rádio campanário esteve presente no evento e falou com a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa sobre o tema da coesão social e valorização do território, e da navegabilidade no rio guadiana, referindo a intensão de ligar Badajoz ao Alqueva.

Sobre esta temática a Ministra refere: “Acompanhamos com interesse tudo que é importante para os territórios, tudo o que leva à valorização dos territórios, e tudo o que sejam intervenções que possam valorizar os territórios, quer às pessoas que cá vivem e desenvolvem as suas vidas aqui, quer àqueles que os possam visitar. E portanto (…) é algo que está em análise, e em estudo mas sempre com muita curiosidade e com grande entusiasmo sempre que vemos esse entusiasmo nos territórios”.

Questionada, ainda sobre a ideia de muitas pessoas estarem a mudar-se para o interior, refere: “Eu tenho certeza que, com a pandemia, muitas pessoas mudaram a sua ideia de interior, com a pandemia, as pessoas também associaram, à vivencia em cidades, riscos que não sentem nestes territórios, e portanto, parece-me que, se nós conseguirmos ultrapassar o que são ainda as desvantagens destes territórios, a falta de conectividade digital muitas das vezes, e até esta má perceção que muitas vezes se tem deste território (…), nós conseguirmos, trazer muito mais pessoas para estes territórios. O que é fundamental, é que as pessoas, de facto, percebam que podem ter uma vida aqui com melhor qualidade de vida, e só o poderão fazer se tiverem trabalho e daí também que seja muito importante valorizar as atividades que tradicionalmente se fazem neste territórios, quer seja agricultura, quer seja a pesca quer seja a floresta (…) só incorporando conhecimento e tecnologias é que também conseguem atrair jovens (…) isso é que permite às pessoas ficarem, terem atividades que sejam remuneradas, e bem remuneradas, (…) eu acredito que a pandemia deu-nos a conhecer o interior mas também, a pandemia foi um momento para muitos de repensar a vida”.

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