Marta Temido fez hoje declarações aos jornalistas onde abordou a possibilidade, ou não, do recuo no desconfinamento. A Ministra afirmou que estamos a lidar com uma situação que ainda está marcada por muitas incertezas referindo, “não é possível garantir que o futuro seja desta ou daquela maneira. Podemos garantir é que tudo faremos para que isso não seja necessário”. Contudo, “conhecemos a realidade dos números que estão a aumentar e ainda não estamos num momento em que os estejamos a ver a decrescer”.
Relativamente aos casos de infeção em pessoas vacinadas, foi questionado se estaria em causa a adesão dos portugueses à vacinação, ao que Marta Temido respondeu: “Penso que não. Espero que não”. E relembrou ainda que as “vacinas são efetivas e seguras”, mas “não são milagres”. “As vacinas são uma tecnologia, um medicamento, e têm o potencial de ter uma efetividade de 70, 80 ou mesmo 90%. Isso significa que a possibilidade de uma pessoa vacinada contrair a doença é reduzida em termos de probabilidade. Há sempre uma margem de risco, as vacinas não evitam completamente a doença”.
No âmbito da imunização, a ministra refere, “sabemos que provavelmente haverá a necessidade de fazer reforços de vacinação e ainda desconhecemos muito sobre a necessidade desses reforços. Estamos a adquirir vacinas para 2022 que permitirão esses reforços”. “Esta é uma doença nova, um vírus novo, por isso é que é necessário ter prudência na forma como lidamos com ele”.
In NM