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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Ministra Elvira Fortunato destaca papel de Rui Nabeiro na “Formação e valorização dos recursos humanos”

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lamenta profundamente o desaparecimento do Comendador Rui Nabeiro.  

Presidente e fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, em 1961, Rui Nabeiro destacou-se como um empresário cuja visão era assente em dinâmicas e práticas inovadoras e na promoção da formação superior e profissional, princípios que aplicou em todos os domínios do seu trabalho e legado que deixou.  

Na área da formação, deixa o Centro Internacional Comendador Rui Nabeiro, criado para desenvolver a formação contínua dos seus quadros e renovação e inovação das competências técnicas dos trabalhadores da empresa, tendo por base a ideia de que a valorização dos recursos humanos é o que está na base da capacidade competitiva do tecido empresarial.  

Aliás, já este ano o Centro Internacional de Pós-Graduação Rui Nabeiro promoveu a conferência “O Ensino Superior Enquanto Dinamizador do Desenvolvimento e da Coesão Territorial”, em linha com as preocupações e prioridades definidas pela área governativa da ciência, tecnologia e ensino superior, demonstrando a capacidade de Rui Nabeiro estar atento aos desafios da sociedade atual.  

Caracterizado como um homem empreendedor e de ética irrepreensível, Rui Nabeiro deixa ainda o Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro e o Centro Educativo Alice Nabeiro, em Campo Maior, cujos métodos de ensino se baseiam na inovação tecnológica e pedagógica, na promoção da criatividade e no espírito empreendedor.  

No ano passado, Rui Nabeiro recebeu o grau de Doutor Honoris Causa, atribuído pela Universidade de Coimbra, pelo indiscutível mérito profissional e qualidades humanas de referência, e já em 2006 a Universidade Évora lhe tinha atribuído o mesmo título, pela sua defesa do ensino superior e da ciência e pelas suas preocupações com as alterações climáticas e defesa da biodiversidade.  

O país fica hoje mais pobre ao perder uma referência do empreendedorismo nacional, que acreditava que a formação, a investigação cientifica e a inovação deviam ser a base do conhecimento aplicado ao setor empresarial e industrial do país.  

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