O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Manuel Heitor, enviou uma carta a apelar a todas as Associações Académicas e estruturas estudantis, instituições de Ensino Superior e a toda a comunidade académica para manter a segurança coletiva no ensino superior através de uma aposta clara na solidariedade, conforme nota de imprensa enviada à nossa redação.
Após a notícia de um caso de alegada violência planeado para decorrer numa instituição de ensino superior e evitado de forma exemplar pelas autoridades competentes, o MCTES apela ao reforço da solidariedade, relembrando que “a nossa segurança é um esforço coletivo, que vai muito para além de garantir a nossa segurança individual”.
Manuel Heitor relembra o relatório que acaba de ser publicado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, “New threats to human security in the Anthropocene: Demanding greater solidarity” (UNDP, Fevereiro 2022), alertando para a necessidade de reforço da solidariedade em articulação com uma maior ligação entre as pessoas e as suas instituições, como a única forma de conseguirmos uma sociedade mais justa, mais inclusiva, mais sustentável.
O MCTES relembra também que, como todos bem sabemos, a crise pandémica dos últimos dois anos reclamou de todos os atores do ensino superior um maior sentido de responsabilidade para garantir a contenção da pandemia e a redução do risco sanitário. Agora que regressamos às atividades presenciais e que temos de garantir as melhores condições de saúde mental e tranquilidade ambiental aos nossos estudantes, somos confrontados com um caso de ameaça da nossa segurança numa instituição de ensino superior. Assim, reforça o apelo a todos os dirigentes de universidades e politécnicos e, sobretudo, a todos os dirigentes das associações e estruturas estudantis, que assumam uma posição ativa na integração saudável e solidária dos estudantes no ensino superior, evitando e contraindo qualquer tipo de iniciativas restritivas da participação coletiva dos estudantes nas instituições.
Manuel Heitor termina a carta relembrando que “se formos mais solidários, estaremos mais seguros. E a melhor forma de prevenir é partilhar.”
Leia AQUI a carta.