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Maioria relativa MICRE “fora” da mesa da Assembleia Municipal de Redondo (c/som e fotos)

Na passada quinta-feira, 19 de Outubro, as instalações da Assembleia Municipal de Redondo acolheram a cerimónia de tomada de posse dos membros eleitos nas eleições autarquicas de 1 de Outubro.

No que diz respeito à Câmara Municipal, o movimento independente MICRE perdeu a maioria absoluta conquistada em 2013, reduzindo o número de mandatos de 3 para 2, onde as restantes candidaturas (PCP-PEV, PPD/PSD.CDS-PP e PS) angariaram 1 mandato cada.

No que concerne à Assembleia Municipal do município, o mesmo movimento independente perdeu a maioria conquistada há quatro anos, em que dos 15 mandatos possíveis, reduziram de 9 para 6 mandatos atribuídos, enquanto as restantes candidaturas (PCP-PEV, PPD/PSD.CDS-PP e PS) conseguiram colocar 3 mandatos cada.

Assim, compõe o executivo Municipal:

Presidente: António Recto (MICRE)

Vereador: David Grave (CDU)

Vereador: David Galego (PSD/CDS-PP)

Vereador: José Portel (MICRE)

Vereador: Luís Faleiro (PS)

Compõem a Assembleia Municipal:

Presidente: José Luís Mónica (PSD/CDS-PP)

1ª Secretária: Ana Carvalho (PS)

2ª Secretária:  Mariana Mataloto (CDU)

 

António Recto, eleito presidente do município no sufrágio eleitoral de 1 de Outubro, disse à Rádio Campanário que “neste momento impõe-se um diálogo maior” e apesar da perda de maioria “não se pode baixar os braços”.

O eleito mostra-se certo de que os empossados para ambos os órgãos autárquicos mantêm “objetivos comuns”, o que considera, juntamente com “respeito pela votação da população”, uma “base” para trabalhar o próximo quadriénio.

António Recto confirma que “houve da parte do MICRE algumas abordagens”, no entanto “as outras forças políticas juntaram-se para a eleição dos órgãos”, acrescentando que “outros compromissos não haverá”.

No seu programa candidatado, o eleito presidente indica que “há coisas que podemos abdicar e há outras que não”, no entanto, considera que das outras força politicas “há disponibilidade para trabalhar em conjunto”.

Embora com programas eleitorais diferentes, António Recto refere que com um entendimento “em algumas matérias” a população “sairá beneficiada”.

No que diz respeito à eleição para a Assembleia Municipal, o cidadão mais votado, Alfredo Barroso candidato pelo MICRE, acabou por não ser empossado através de votação.

Questionado sobre a possibilidade de Alfredo Barroso ingressar num cargo político, António Recto refere que “não está nada definido”, sustentando que “passa por uma discussões mais abrangentes” no que tem que ver com a estrutura do movimento.

Também em declarações a esta estação emissora, o presidente eleito para a Assembleia Municipal por votação dos integrantes deste órgão, José Luís Mónica (PSD/CDS-PP), confirma que “houve uma predefinição”.

O presidente de Assembleia eleito afirma que “houve um entendimento para uma mudança óbvia que nos foi exigida pelos munícipes”, “sempre foi esta a opção” e esclarece que foi tomado em conta “a segunda força mais votada”.

José Luís Mónica propõe-se a “respeitar democraticamente aquilo que os cidadãos nos transmitiram”, bem como, “ciar os consensos necessários para que todos os órgãos possam trabalhar de uma forma normal e tranquila”, deixando em aberto a possibilidade de “alterar ou não” o regimento.

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