Decorreu ontem, na Aldeia Social da Santa Casa da Misericórdia de Borba, as comemorações do 499º aniversário da Misericórdia de Borba e, para além dessa celebração, foi também comemorado facto de a Misericórdia de Borba dispor agora também de três carrinhas elétricas para prestar apoio à população.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Rui Bacalhau, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Borba sobre estes novos veículos de apoio à população.
Em declarações à nossa redação, Rui Bacalhau começou por referir que “a Santa Casa da Misericórdia de Borba hoje celebra os seus 499 anos, é um dia de festa, em que enaltecemos a nossa instituição e as nossas pessoas e, nesse âmbito estamos a comemorar. Para essa comemoração, juntámos o útil ao agradável e, neste projeto de desenvolvermos, e cada vez mais, melhorarmos a qualidade dos nossos serviço junto dos nosso utentes, adquirimos três carrinhas, e foi essas mesmas carrinhas que estamos aqui a fazer a sua inauguração e, a colocá-las, desde já, ao serviço dos nosso utentes, em que consideramos um momento importante, porque vem melhorar a qualidade do nosso serviço”.
Questionado se estas carrinhas fazem parte de algum projeto, nomeadamente de Fundos Europeus, o provedor da Misericórdia de Borba referiu que “foi um projeto lançado no âmbito da mobilidade e da eficiência energética e o Estado comparticipou com uma parte significativa em cada uma delas e nós, efetivamente, fomos contemplados com três carrinhas e o Estado, com fundos comunitários, comparticipou. O programa foi o Programa de Eficiência Energética, Mobilidade/Eficiência Energética e, por cada carrinha, tivemos uma comparticipação de 25 mil euros, sendo que, depois de termos feito os concursos públicos, requisitados e necessários, a instituição ainda teve que entrar com um valor significativo, e tivemos, além de tudo isso, que pagar os respetivos impostos para as podermos ter aqui e, ao mesmo tempo, as podermos colocar ao serviço da população”.
Questionado se existe algum plano relacionado com a renovação da frota de transportes e com a redução de carbono, Rui Bacalhau referiu que “a Santa Casa da Misericórdia de Borba pautua-se por querer andar na primeira linha e, obviamente, esta situação que me estava a transmitir é precisamente que, nós queremos também cooperar para a redução das emissões de carbono, queremos também ter uma ‘via verde’, ter uma linha verde para os nosso serviços e, obviamente, cooperar e colaborar para o desenvolvimento da comunidade em si, e estas três carrinhas, estão integradas no serviço de apoio domiciliário, onde nós, ao longo dos anos, sempre apostámos com uma grande intensidade porque entendemos que o apoio domiciliário é uma valência bastante importante no âmbito social porque permite ao utente, desde que tenha a qualidade que nós prestamos em serviço de apoio domiciliário, assim como em todos, mas permite possam prolongar a sua estadia nas suas casas com os serviços que nós lhes prestamos e em que somos exigentes e, por isso mesmo, estamos a renovar a nossa frota, porque queremos qualidade, não só para quem presta o serviços, como também os utentes irem mais acomodados, mais aconchegados e a resposta ser o mais completa possível”.
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