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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Missão das Misericórdias de Portugal enaltecida no XI Congresso Nacional, pelo Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho (c/som e fotos)

A cidade de Évora recebeu o XI Congresso Nacional das Misericórdias, sob o tema “Economia Social – Esperança para os Desafios do Futuro”, entre os dias 29 e 31 de maio, muitas são as personalidades que marcam presença na iniciativa que tem lugar no Évora Hotel.

A sessão de abertura foi presidida pelo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, que enalteceu o trabalho desenvolvido pelas Misericórdias e a parceria estabelecida nestes tempos em que ressalvou “as dificuldades” por que passou o país e por que “passam ainda tantas famílias portuguesas”, valorizando “o que foi feito e ao esforço que foi realizado” destacando o papel das instituições de solidariedade social e de agradecer a dedicação dos milhares de voluntários.

O Primeiro-ministro de Portugal asseverou a “prioridade à proteção dos mais vulneráveis” onde os acordos de parceria com as Misericórdias “foi essencial”. A prova disso mesmo passa também pelo acordo entre o Governo e as misericórdias para a devolução da gestão de hospitais que “está praticamente fechado”.

A Rádio Campanário acompanhou a sessão de abertura do XI Congresso Nacional das Misericórdias, ouviu as palavras do Presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, que se congratulou com as palavras de Pedro Passo Coelho, dizendo “é sempre confortante ouvir o Primeiro-ministro do meu país dizer que quer esta parceria, com milhares de pessoas que representam as instituições e que estão disponíveis para servir o meu país, tenho que estar satisfeito”.

Manuel Lemos assevera que a missão das Misericórdias “é ajudar, ajudar é a nossa marca, independentemente do credo, da cor, das opções políticas”, dizendo mesmo “nós marcamos a diferença na ajuda ao próximo e é por isso que 516 anos depois da sua fundação, têm esta força”.

À questão dos apoios diários das Misericórdias às famílias, que podem ser cerca de 150 mil diariamente, o Presidente da UMP salientou que “nesse número não estão as da saúde, que com certeza dobraria, estamos a falar de um universo brutal, uma marca decisiva na sociedade portuguesa e que conta com cerca de 75 mil colaboradores”.

Manuel Lemos termina com a forte convicção que reflete a base deste congresso, na expressão “a economia social é amiga das pessoas porque cria emprego e amiga das comunidades porque promove o desenvolvimento”.

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A presença dos dirigentes da Confederação das Misericórdias do Brasil (CMB) nesta iniciativa trouxe a análise ao tema “As Santas Casas na Saúde”, o Presidente da Confederação, Edson Rogatti, salientou à Rádio Campanário que o grande papel das instituições é “o amor ao próximo”, salientando que “nós gostamos de servir, aprendemos isso com os portugueses e pretendemos evoluir no aperfeiçoamento de gestão, com este protocolo entre Portugal e o Brasil, onde ambos ganham”.

O Presidente da CMB explanou ainda a importância das Santas Casas no Brasil, dizendo que “estas instituições e o governo são as duas faces da mesma moeda, se não estiverem juntas, complementando-se e trabalhando em conjunto, não terão o resultado de acabar com as desigualdades sociais daqueles que mais precisam”.

Edson Rogatti assevera que no Brasil, as Misericórdias têm uma “interação de 51% no Sistema Único de Saúde que é o que equivale em Portugal ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), que equivale a 200 milhões de brasileiros, que conta com o voluntariado que é muito grande e principalmente os jovens que precisam aproximar-se das Misericórdias”.

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O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa, Jorge Rosa, presente no congresso, congratulou-se com a obra das Misericórdias salientando que “esta é a nossa missão, ajudar o próximo, o doente e dar a mão a quem precisa. Todos somos poucos e este congresso é uma manifestação de solidariedade para mostrar o seu papel, o seu empenho, a articulação com a sociedade civil e com o Governo de Portugal”.

Jorge Rosa mostrou-se ainda satisfeito com as palavras do Primeiro-ministro, dizendo que o governante “reforçou o papel das Misericórdias, do presidente Manuel Lemos e reconhece bem o papel anónimo das nossas instituições que fazem, todos os dias, bem a quem precisa”

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Este encontro internacional conta com mais de 500 pessoas a participar, entre muitas as presenças de Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes, Maria de Belém Roseira, Marco António Costa, padre Lino Maia e Pedro Mota Soares.

Podendo ler-se na nota introdutória do programa do XI Congresso Internacional das Misericórdias que “um Congresso de Misericórdias representa um suplemento de esperança num mundo melhor”.

 

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