Entre os dias 13 e 29 de julho, a iniciativa Monsaraz Museu Aberto abriu as portas da vila medieval a cerca de 30 mil visitantes, avança José Calixto, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, em declarações à Campanário.
Fazendo “um balanço extremamente positivo” desta iniciativa promovida pelo município, o autarca aponta a “simbiose de pessoas a visitarem o conjunto patrimonial” e seguidamente a usufruírem de “espetáculos de elevadíssimo nível”, nesta “bienal cultural bastante diversificada”.
A iniciativa contou com programação no âmbito da música, dança, gastronomia, astronomia, astrologia, assim como exposições, terminando com a Festa do Cante (alentejano).
No que concerne ao alcance ou superação dos objetivos para a iniciativa, o edil afirma que existem “sempre coisas a melhorar”, mas que estes foram atingidos. Mais aponta, que a apresentação de espetáculos a “este nível eleva a fasquia e fará com que, daqui a dois anos, tenhamos a ambição de superar aquilo que foi feito este ano”.
Iniciado em 1986, e com periocidade bienal desde 1998, Monsaraz Museu Aberto “é um evento que tem que continuar a ser feito, num conjunto patrimonial de elevadíssimo nível, que é hoje uma das maravilhas de Portugal”. Terminada esta edição, e questionado se Monsaraz continuará a ser um museu aberto ao longo do ano, José Calixto aponta que “a nossa ambição” é manter abertos espaços como a Galeria de Arte de São Francisco, o Museu do Fresco, o Centro Interpretativo da História Judaica de Monsaraz e as igrejas desta vila que recebe anualmente mais de 100 mil visitantes.
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