Fátima Lopes, a conhecida comunicadora, volta ao Alentejo, este fim de semana, para novas apresentações do seu mais recente livro, o romance Intitulado “Encontrei o amor onde menos esperava”.
Depois de Monsaraz e Mora, Fátima Lopes tem apresentação marcada para sábado (19 de junho) em Montargil e em Campo Maior no domingo (20 junho).
Para a apresentadora e escritora os momentos que passa no Alentejo, foram a sua inspiração para incluir Monsaraz no destino da personagem. Relatando o quão bem se sente no Alentejo: “Eu sou uma pessoa muito emotiva quem me conhece sabe disso, sou muito observadora. Das coisas que mais gosto de fazer no Alentejo é sentar-me a olhar para a paisagem” (…) “Eu preciso estar a olhar para esta imensidão, Preciso!”.
Em declarações à Rádio Campanário, a comunicadora, tecendo elogios: “O Alentejo tem esta capacidade de nos levar a uma viagem interior tão profunda, mas tão rica, que não é possível ficarmos iguais. Eu sou uma verdadeiramente apaixonada pelo Alentejo e falo do Alentejo com os olhos deste tamanho, porque sinto”.
Para a autora, a forma como se sente acolhida e recebida, pelo povo que aí habita, é muito importante para o seu bem-estar interior “e depois há outra coisa extremamente importante e que aqui já foi referido e que na verdade é o mais importante: as pessoas! a forma de acolher, a forma de tratar, a forma de cuidar. (…) Eu estou a dar o meu retrato do que tem sido a minha vivência no Alentejo”.
Como revela Fátima, este livro fala da viagem de uma “mulher que vai à procura dela própria, do amor por ela própria, porque ela tem consciência que sai de Lisboa porque há um vazio no coração dela, ela sente que lhe falta acima de tudo amor por ela, e é nestas pessoas (…) em todas estas pessoas com quem ela se cruza, que ela vai buscar verdadeiros abraços e acolhimento de amor como ela não conhecia”.
Sobre a vila Alentejana de Monsaraz, que relata no seu romance, Fátima revela ainda que “quando pensei em Monsaraz, pensei meu Deus eu se levar as pessoas a visitarem Monsaraz, inspiradas por esta história, elas vão perceber que afinal eu disse pouco da beleza deste sítio, eu disse pouco da beleza destas pessoas, e elas vão sentir que valeu a pena. Se eu conseguir que alguns venham, nem que seja pela curiosidade, e que depois arrisquem um bocadinho, como arriscou a Sofia, eu acho que o livro está cumprido porque os livros também se comprem.”