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Projeto Monte Dentro “não existiria sem os fundos comunitários e o dinheiro que vem do Governo”, diz coordenadora (c/som e fotos)

Decorre esta terça feira, dia 10 de março de 2020, o evento ‘O Alentejo Social Innovation Safari’, organizado pelo Centro Europe Direct Alentejo Central e Litoral, que consistirá em visitas a vários projetos apoiados por fundos comunitários na região do Alentejo Central.

A Rádio Campanário encontra-se a acompanhar as visitas aos diferentes espaços, sendo o Monte Dentro um dos projetos visitados. O projeto é da Terras Dentro – Associação para o Desenvolvimento Integrado, no espaço da CERCI MOR. A Terras Dentro nasceu em Alcáçovas no ano de 1991. Deram-lhe origem a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e um grupo de cidadãos empenhados no desenvolvimento da sua terra.

Aos nossos microfones a coordenadora do projeto, Carla Brito começa por explicar que “o projeto vai na sétima geração, o que concretiza em 7 anos de intervenção juntos das crianças, jovens e famílias desfavorecidas do concelho.

Carla Brito considera que “é um projeto de inclusão social com fundos comunitários”, acrescentando que “a nossa candidatura vai de encontro às necessidades que existem no concelho, procurando a inclusão de crianças e jovens”.

Questionada pela RC sobre a importância dos fundos comunitários, a coordenadora é taxativa e afirma “sem fundos comunitários era impossível ter estes projetos”.

“São os fundos e o dinheiro que vem do Governo que faz as coisas funcionarem”
Carla Brito 

Carla Brito explica que “estes projetos não são autossustentáveis, logo precisam dos fundos para subsistirem”.

A Associação “tem variadíssimos projetos nas mais diferentes áreas, desde o desenvolvimento rural, ao apoio às empresas, passando pela intervenção social”, declara.

No projeto Monte Dentro “temos 3 pessoas a trabalhar e 2 voluntárias”. A coordenadora refere ainda que “a nossa ação incide sobre a faixa etária entre os 6 e os 24 anos, no entanto a que mais participa é entre os 11 e 18 anos”.

Questionada sobre o futuro, Carla Brito refere que “gostaria que o projeto fosse autossustentável, mas sei que é difícil”.

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