O fadista de 81 anos morreu na madrugada desta sexta-feira, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, conforme avança o Jornal Expresso.
Segundo a mesma fonte, Carlos do carmo tinha dado entrada ontem, nesta Unidade Hospitalar, com um aneurisma.
Entretanto, conforme notícia avançada ao Sapo24, a noticia já foi confirmadapela família do cantor.
Empregado na Companhia Nacional de Navegação, a morte do pai, em 1962, levou Carlos do Carmo a assumir a gerência d’O Faia, que, com o passar dos anos, se tornara numa concorrida casa de Fados da capital. N’ O Faia começou a atuar para os amigos e clientes mais frequentes da casa, até que em 1964 abraçou definitivamente a carreira artística.
Foi, por duas vezes, agraciado pela Presidência da República com graus honoríficos — no final da década de 90, o Presidente Jorge Sampaio atribuiu-lhe o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e a 28 de novembro de 2016, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa fê-lo Grande-Oficial da Ordem do Mérito, distinção que lhe foi entregue em cerimónia realizada a 3 de dezembro de 2016.