A gata que foi alvejada por disparos de uma arma de ar comprimido no passado dia 24 de agosto, no empreendimento turístico Soltroia, em Grândola, não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer. O incidente, que foi classificado como um crime de maus-tratos a animais de companhia.
Em declarações ao Correio da Manhã, o médico confirmou ter efetuado os disparos, explicando que, no momento do incidente, estava a praticar tiro com latas em sua casa, na companhia de familiares. Segundo o seu relato, a gata entrou na sua propriedade enquanto era perseguida pelo cão da sua neta. Ao tentar agarrar o animal, foi arranhado e, pensando tratar-se de um gato selvagem, disparou contra ele. Manuel Passarinho afirmou ainda que escalou um poste para retirar o animal, mas acabou por ser mordido e arranhado, o que fez com que a gata caísse. O médico afirmou ter pedido desculpa à dona do animal.
A dona da gata, vizinha do médico, denunciou o incidente às autoridades, acusando Manuel Passarinho de ter disparado duas vezes contra o animal e de o ter empurrado de um poste, provocando a fratura de uma pata. Testemunhas do incidente relataram à GNR que o cirurgião subiu até ao local onde o animal estava e o puxou pela cauda, causando a queda da gata de uma altura significativa.
Foto: Ilustrativa
