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Mortalidade no Alentejo quase que duplicou em janeiro deste ano

A região Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) são as duas regiões que lideram o excesso de mortalidade em janeiro de 2021, segundo o mais recente relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Foi na análise de 4 a 31 de janeiro deste ano, que se verificou que o número de óbitos em Portugal foi 1,6 vezes superior à média do mesmo período de 2015 a 2019, valor que aumenta para 1,8 vezes na AML e no Alentejo.

Segundo avança o Jornal de Negócios, estes dados significam que o primeiro mês de janeiro da pandemia foi especialmente impactante para as duas zonas, em que morreram praticamente o dobro das pessoas do que tem sido habitual no primeiro mês do ano.

O aumento da mortalidade é generalizado desde o início da pandemia, em março de 2020, com exceção da região dos Açores.

Segundo os dados do INE, revelados esta sexta-feira, nas quatro semanas terminadas a 17 de janeiro, o número de óbitos foi 1,3 vezes superior ao período homólogo de referência, valor que subiu para 1,5 vezes nas quatro semanas terminadas a 24 de janeiro, e novamente para 1,6 vezes nas quatro semanas terminadas a 31 de janeiro.

O INE divulga que, “Comparando os resultados das regiões NUTS II entre março de 2020 (semanas de 2 a 29 de março) e as semanas de 4 a 31 de janeiro de 2021, com exceção da Região Autónoma dos Açores, verifica-se um aumento do rácio nas restantes regiões do país, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo e a região Centro.”

“Tal como para o total do país, verifica-se um aumento contínuo deste rácio desde o início de janeiro nestas três regiões: para a AML e Alentejo desde as quatro semanas terminadas a 10 de janeiro e para o Centro desde as quatro semanas terminadas a 17 de janeiro”, acrescenta o relatório.

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