Celebrou-se ontem, dia 18 de Maio, o Dia internacional dos Museus em que a Fundação da Casa de Bragança comemorou com uma conferência onde se falou sobre a trágica história da Duquesa Dona Leonor.
A grande particularidade, é ter sido falado no local dos acontecimentos, onde foi possível estar no Jardim da Duquesa do Paço Ducal, visualizando o espaço e recriando os acontecimentos.
Alberto Ramalheira, Presidente do Conselho Administrativo da Fundação da Casa de Bragança, falou com a Rádio Campanário, que nos revelou o principal tema da conferência “que era dizer o indizível”.
Segundo o Presidente, “este drama da morte, pelo marido, da Duquesa” é um tema “bastante importante” que foi historicamente “mal tratado em algumas ocasiões”, e através desta conferência foi a possibilidade de “reconstruirmos a verdade histórica”.
Alberto Ramalheira diz ainda que “a história deve procurar a verdade”, acrescentando que “foi pena termos uma audiência relativamente pequena” e menciona que todo este tema se encontra no livro da autoria de Marta Páscoa, Muitas Cousas nº2.
“Foi para nós um prazer termos esta oportunidade e ouvirmos de viva vós uma historicista”, referiu e disse também que “a nossa missão é restabelecer tudo o que a história nos conta, mas com verdade” e “darmos a conhecer o que é a realidade de uma família como a Casa de Bragança”, acrescentando que “pretendemos dar continuidade em memória de D. Manuel II”.
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