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Moura sem meio aéreo de combate a incêndios. “Operador consignado aguarda emissão do certificado” diz Pres. Da CM

Moura, 19 de julho de 2024 – O helicóptero de combate inicial a incêndios colocado no Centro de Meios Aéreos (CAM) de Moura foi retirado do local no passado dia 17 de julho, sem qualquer aviso oficial e prévio à Câmara Municipal de Moura. A informação foi hoje confirmada à Rádio Campanário pelo Presidente da Autarquia, Álvaro Azedo.

De acordo com o Presidente do Município “segundo informação , e que não é oficial, ou seja, ninguém nos comunicou este facto, o meio aéreo foi retirado no passado dia 17 de julho.” O Autarca adianta “o que nós sabemos ´´e que o operador que está consignado no CMA (Centro de Meios Aéreos) aguarda a emissão de um certificado de operador a emitir pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC).”

O Autarca de Moura considera a situação “inadmissível” realçando “estamos numa fase de grandes dificuldades no que diz respeito aos incêndios rurais, a fase delta, e este meio aéreo tem sido muitas vezes utilizado”.

Só entre 9 de julho e 15 de julho, de acordo com o Edil, o CMA de Moura “foi o que teve mais missões e mais descargas efetuadas” o que reflete que a sua operacionalidade é superior ao de Beja e Ourique destacou o EDIL.

“Facilmente se percebe que este meio é essencial, não só para o Município de Moura, mas também para os Municípios de Portel, Serpa, Mourão, Vidigueira e Barrancos “ realçou ainda o Presidente da Câmara Municipal que se diz “muito apreensivo com esta situação.”

Questionado pela Rádio Campanário que passos já foram dados pela Autarquia no sentido de obter esclarecimentos relativamente à situação, Álvaro Azedo referiu “falámos com o Comando Regional, com o Comando Distrital e logo no próprio dia 17 enviámos um e-mail para o Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Proteção Civil a denunciar a situação mas até ao momento ainda não obtivemos qualquer resposta.”

O Presidente do município de Moura conclui referindo “esta situação explica-se com muita dificuldade, como é que o Município não é informado e como é que este operador com contrato com o estado para este CMA ainda está a aguardar o certificado de operador”.

A Rádio Campanário contactou a Autoridade nacional de Emergência e Proteção Civil para obter mais esclarecimentos, mas até ao momento não foi possível.

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