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Mourão: CPCJ teve “decréscimo acentuado” no número de crianças sinalizadas no último ano letivo (c/som)

Em Mourão, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) tem notado “um decréscimo acentuado de processos”, depois de ter estado entre os três gabinetes do país com mais processos abertos per capita.

No final do ano letivo 2017/18 são 7 os processos abertos, a maior parte deles por “absentismo escolar”, enquanto há cerca de três anos haviam sido quase três dezenas por esta altura, adiantou à RC Célia Caleiro, da instituição mouranense.

Em nove anos de trabalho “as pessoas começam a perceber que o trabalho da Comissão não é retirar crianças, mas sim trabalhar com as famílias”, prova disso foi a participação da comunidade cigana verificada nas atividades da instituição do último ano letivo.

“Ao contrário do que se pode pensar, na Comissão não tem havido conflitos com esses pais”, sublinhou Célia Caleiro sobre a intervenção da entidade junto da comunidade cigana, afirmando que “aceitam a medida e a intervenção”, conhecendo as consequências dos comportamentos de risco dos jovens e dos processos judiciais.

Questionada sobre o porque da elevada taxa registada há três anos, a responsável refere que se devia aos “comportamentos de risco em grupo”, por parte de jovens geralmente entre os 13 e os 14 anos, e o facto de se ter reduzido esse indicador pode ser uma consequência das “ações de prevenção”, na qual a CPCJ tem realizado abordagens com o apoio da Escola Segura, de forma a explicar aos país e crianças os riscos destes comportamentos.

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