A Câmara Municipal de Mourão aprovou no passado dia 28 de novembro em reunião de executivo municipal o orçamento para o ano de 2023.
Um orçamento de 11 milhões de euros, o maior de sempre na Autarquia, com uma clara aposta no crescimento e desenvolvimento do concelho e reforço da coesão social.
A Rádio Campanário falou com João Fortes, Presidente da CM de Mourão, a este propósito, que começou por nos referir “foi muito bom ver este orçamento aprovado em sede de Assembleia Municipal sem qualquer tipo de voto contra.”
Para o Autarca “este é um orçamento realista porque tivemos que acomodar as despesas de contexto decorrente da inflação e é um orçamento que, tendo em conta, estas variáveis macroeconómicas, aposta muito no reforço da componente social.
Como fez questão de clarificar o presidente da autarquia, João Fortes, este é um orçamento com objetivos estruturais muito claros, nomeadamente “reforço do Apoio Social aos estratos mais desfavorecidos e reforço do apoio aos jovens via aumento das bolsas de estudo, bolsas de mérito académico e desportivo, com uma clara aposta no Bem-estar, saúde e desporto.”
A nível cultural, João Fortes destacou “o início do funcionamento da Universidade Sénior Cristóvão de Mendonça.”
A nível de obras, vai existir ainda uma prioridade para um conjunto de obras de beneficiação e reparação no concelho pois como refere o Edil “o mesmo foi encontrado num estado muito calamitoso assim como concluir as grandes empreitadas.”
“O orçamento tem ainda grande enfoque nas obras públicas inacabadas do anterior mandato (Cineteatro, Paços do Concelho e Cemitérios da Luz) e realização do projeto da Creche Municipal, novo Centro de Saúde de Granja e Espaço de Coworking”, projetos financiados ao abrigo do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) referiu o Edil.
O orçamento agora apresentado é superior ao do ano anterior em cerca de 600 mil euros, um aumento justificado pelo executivo municipal “devido à subida dos custos de contexto provenientes da inflação, e como consequência da guerra vivida na Europa (energia, gás e combustíveis), aumentos salarias e também numa perspetiva de preparação do orçamento para fazer face a projetos estruturais ao longo do horizonte do quadro comunitário 2030.