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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Movimento Chão Nosso denuncia destruição e inutilização de caminhos rurais “por todo o Alentejo”

O Movimento Chão Nosso informa, em nota, que “vem, por este meio, denunciar mais uma grave consequência resultante da instalação de culturas agrícolas intensivas no Alentejo: a destruição e inutilização de caminhos rurais”.

Na nota o Movimento explica que “muitos caminhos rurais que atravessam explorações agrícolas em modo intensivo encontram-se, por estes dias, completamente inutilizáveis devido à presença constante de maquinaria pesada, criando sérios constrangimentos ou mesmo o total impedimento ao seu uso por parte das populações que habitam em meio rural que, deste modo, ficam ainda mais prejudicadas”.

“O exemplo que pudemos constatar na zona de Beja, nas proximidades da aldeia do Penedo Gordo, serve de exemplo ao que se passa por todo o território do Alentejo que é afetado por estas práticas e ainda revela outras consequências. Existe nesta zona um sítio arqueológico visitável, a villa romana de Pisões, ao qual é praticamente impossível aceder nesta altura do ano, criando sérias dificuldades a quem o pretenda visitar. Aquando da nossa presença no local pudemos ainda observar a realização de pulverizações em terrenos ocupados com uma cultura de amendoal, sem qualquer aviso prévio, mesmo junto à vedação do sítio arqueológico, a villa romana de Pisões, tornando impossível a permanência no sítio”.

O Movimento Chão Nosso reforça que “são necessárias medidas urgentes para pôr travão a estas situações, exigindo ainda a reposição e conservação destes acessos que, por vezes, são a única forma de aceder a algumas habitações ou sítios de interesse”.

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