O Ministério Público continua a investigar o caso da morte de um bebé em Portalegre após alegadas falhas no socorro médico, em janeiro de 2022.
A informação é avançada pela Agência Lusa, após a Entidade Reguladora da Saúde ter divulgado, recentemente, uma deliberação sobre o caso, datada de 13 de abril, instruindo o hospital de Portalegre a assegurar “em permanência” a operacionalidade da viatura médica de emergência e reanimação (VMER).
Segundo avança o País ao Minuto, O Ministério Público está a investigar o caso e tem diligências em curso apesar de o Hiospital de Portalegre ter arquivado o processo.
O arquivamento por parte do Hospital é confirmado à Lusa com a justificação de “não se poder estabelecer nexo causal entre a inoperacionalidade da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) e o desfecho morte, sem prejuízo da eventual reabertura do mesmo, sempre e quando o resultado aguardado da autópsia justifique tal reabertura”.
O caso da morte da criança ocorreu no dia 27 de janeiro de 2022, depois de, pelas 09:30, os pais ligaram para o 112, referindo que o filho estava “cianosado e amarelo, com respiração agónica”.
Devido à inoperacionalidade da VMER afeta ao hospital de Portalegre, foi acionada para o local uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Portalegre, que confirmaram a situação de paragem cardiorrespiratória e levaram o recém-nascido para o estabelecimento de saúde, realizando manobras de reanimação.Foram feitas também manobras de reanimação avançadas pela pediatra de serviço, mas o óbito acabou por ser declarado às 10:55.
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