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“Mudar a Procuradora Geral da República é uma ideia tonta”, diz António Costa da Silva (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 24 de setembro de 2018, comentou o as assinaturas recolhidas por Miguel Ventura, com o intuito de destituir Rui Rio, terminando a sua análise com um comentário à nomeação de Lucília Gago como nova Procuradora Geral da República.

No que diz respeito às 2.500 assinaturas que André Ventura está a recolher, no sentido de marcar um novo congresso e destituir Rui Rio da liderança do PSD, António Costa da Silva refere que “as temperaturas altas”, que anda a agitar o partido internamente, “não duram assim tanto tempo”.

“O PSD devia estar focado na governação de António Costa”, em vez de estar centrado neste assunto.

Contudo, admite que “quem toma iniciativas dessa natureza, não está a ajudar nada o PSD”. Por isso, André Ventura “está a complicar, como é evidente” e a “tentar criar aqui uma agitação que não me parece que tenha essa dimensão”.

Apesar disso, o deputado social-democrata, sublinha que “o PSD devia estar focado na governação de António Costa”, em vez de estar centrado neste assunto.

Sobre a nomeação de Lucília Gago, como nova Procuradora Geral da República, optando o Presidente e o Primeiro-Ministro por não reconduzirem Joana Marques Vidal no cargo, António Costa da Silva considera que “esta opção de a mudar é completamente absurda” e “uma ideia tonta”.

António Costa da Silva questiona o sentido desta alteração, pois se for para dar continuidade ao trabalho desenvolvido “porque é que a mudaram?”.

Sustentando o seu argumento com o facto de que “nada na lei diz que ela tinha que ser mudada, nada na Constituição o diz”. Ao mesmo tempo, António Costa da Silva questiona o sentido desta alteração, pois se for para dar continuidade ao trabalho desenvolvido “porque é que a mudaram?”.

Já em relação à posição do Presidente da República, “admito que tenha sido sempre coerente na sua ideia do que ele acha do que devem ser os mandatos dos procuradores”, mas “mesmo a posição que tomou considero errada”. Pelo que “estamos perante um erro, se calhar histórico, ao nível da Justiça”.

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