Seguiu hoje para Lisboa um pedido de reunião com o Secretário de Estado da Energia, com caráter de urgência, de forma a esclarecer aquilo que a Câmara Municipal de Borba considera ser um ato de discriminação sobre alguns municípios da Zona dos Mármores.
Em causa está a constituição de um fundo de investimento de 200 mil euros, por parte da Direção Geral de Geologia e Energia (DGEG, que tem como objetivo apoiar as pequenas e médias empresas da indústria transformadora de mármores de Vila Viçosa.
A Rádio Campanário falou com o presidente da Câmara Municipal de Borba, Ângelo Sá, que considera que a DGEG teve uma atitude discriminatória, inadmissível e que não faz sentido, uma vez que a instituição teria o dever de contactar todos os executivos camarários da Zona dos Mármores. O edil adiantou ainda que o município de Borba não está sozinho no processo.
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Recorde-se que o projeto, em Vila Viçosa, ainda está a funcionar numa fase inicial e já há empresas candidatas aos fundos de que o município calipolense agora dispõe.
Contactada pela Rádio Campanário, a Direção Geral de Geologia e Energia remeteu declarações para mais tarde