Decorreu esta terça feira, 9 de julho, no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), uma reunião do Conselho Regional, que entre outros pontos debateu a situação do Programa Operacional Regional do Alentejo – Alentejo 2020 bem como o ponto de situação da Estratégia Portugal 2030. A reunião contou com a presença do Ministro do Planeamento, Nelson de Souza e da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Maria do Céu Albuquerque.
Durante a sessão foram ainda assinadas as adendas dos pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, pelos presidentes das Comunidades Intermunicipais.
Em declarações à Rádio Campanário, presente na reunião, Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, refere que “mais que assinar uma adenda é aumentar aquilo que é o dinheiro disponível para os investimentos municipais que se fazem através dos pactos territoriais”.
O autarca elvense considera que “espera-se um balanço daquilo que tem sido a execução do Alentejo 2020 e que se proceda a assinatura destas adendas, que podem significar que podem ir por diante mais investimentos”.
“São boas notícias para o Alentejo, são mais alguns milhões de euros que ficam, abrimos novas oportunidades de investimento”
Nuno Mocinha
No caso concreto de Elvas, Nuno Mocinha explica que “a Câmara Municipal de Elvas vê aqui contempladas algumas verbas que lhe permitem num curto espaço tempo, uma vez que já temos a aprovação do tribunal de contas, consignar e avançar com as obras do 2º e 3º ciclo de Santa Luzia”.
O edil refere que “é um investimento que ronda os 7,7 milhões de euros e que vê aqui reforçadas as suas verbas”.
Nuno Mocinha explica aos nossos microfones que “os investimentos não param, a lógica municipal é ter investimentos contínuos, esta adenda irá viabilizar alguns investimentos que já estão em curso”, acrescentando que dentro de “15 dias estaremos a fazer a assinatura da consignação da escola”.
O autarca acrescenta ainda que “devemos começar a preparar já o Alentejo 2030, começar a colocar as ideias no papel e nas instâncias próprias e levar por diante aquilo que são as nossas opiniões valorizando sempre a região”.