As estratégias para dinamizar as potencialidades da Serra D´Ossa e da olaria foram os pontos centrais de uma jornada de trabalho que juntou, na última terça-feira, o Executivo em permanência e uma comitiva da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo e da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, conforme nota de imprensa enviada à nossa redação.
A manhã de trabalhos teve início nos Paços do Concelho, onde o Presidente da autarquia deu a conhecer o plano estratégico municipal para a olaria, que passa, entre outras, pela recuperação do Convento de Santo António como polo para acolher um centro interpretativo; oficinas; um centro de documentação digital; e residências artísticas.
Seguiram-se uma visita ao Convento e ao Museu do Barro e uma paragem na Assembleia Municipal, onde David Galego apresentou as linhas orientadoras previstas para a dinamização da Serra D´Ossa, entre as quais, um quiosque; um posto de atendimento; um parque de estacionamento; um ecoparque aventura; um parque para autocaravanas; e uma ecovia.
A comitiva seguiu caminho até à Serra D´Ossa, com visitas ao Centro de Cycling e aos passadiços. À tarde, decorreu uma reunião de trabalho com os autarcas de Alandroal, Borba, Estremoz e Vila Viçosa.
Destacando a Serra D´Ossa como pilar fundamental para “potenciar o turismo” no concelho, não descurando a necessidade de preservar as suas riquezas natural e paisagística, David Galego sublinhou ser necessário um trabalho conjunto com os municípios envolventes, pois “há um mundo por descobrir, que tem a ver com boas experiências, uma vivência que permita levar daqui histórias para contar e um contacto com a natureza”.
Quanto à olaria, o Presidente da Câmara Municipal sublinhou “o caminho que podemos fazer para ter aqui um centro vivo da olaria”. Trata-se da recuperação do Convento de Santo António, um projeto que o autarca considera “ambicioso” e que prevê um investimento que ronda os 2,5 milhões de euros. “Acreditamos que os fundos comunitários, o turismo e a cultura nos possam apoiar nesta visão”, porque “a olaria irá morrer se nada fizermos”, defendeu.
Sobre a Serra D´Ossa, o Presidente da ERT aplaudiu o trabalho em rede entre os cinco municípios unidos por um bem comum: a sua salvaguarda e a dinamização como motores do desenvolvimento turístico da região. Quanto à olaria, Vítor Silva considerou ser “uma âncora” para o concelho, reconhecendo que o Município de Redondo está a adotar uma “linha estratégica correta: perceber que estamos em perigo de um património desaparecer, e é necessário vitalizá-lo.