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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Município de Redondo com projeto pronto para a 2ª fase da Reabilitação Urbana, mas a reclamar reembolso de “um milhão de euros” (c/som)

O Município de Redondo tem vindo a investir na Reabilitação Urbana, pelo que fez uma intervenção profunda em diversas infraestruturas, de uma forma faseada, em que foi contemplada, não só a substituição de pavimentos, bem como a reposição de toda a rede de águas, esgotos, eletricidade e telecomunicações, de forma a proporcionar melhores condições de bem-estar e conforto à população. 

As obras de regeneração urbana no concelho envolvem uma área de 17,2 hectares, com o objetivo, para além de outros, de assegurar a reabilitação do tecido edificado da vila, dando especial atenção aos edifícios degradados e funcionalmente inadequados como reflexo de uma forte preocupação social resultante da difícil conjuntura que o país atravessa. De igual modo, os diversos espaços verdes, bem como os equipamentos de utilização coletiva serão alvo de requalificação

Em declarações à Rádio Campanário, António Recto, Presidente da Câmara Municipal de Redondo, avançou que a segunda fase da Regeneração Urbana já tem o projeto concluído, “estamos a aguardar que abram os avisos ao abrigo do Portugal 2020 a iniciativas municipais (…) há um atraso (…) já perdemos dois anos deste Portugal 2020 o que eu lamento, temos os projetos feitos, estamos a aguardar para podermos lançar a obra”.

António Recto refere que “em princípio não vai demorar muito tempo mas assim que houver essa possibilidade…”.

O autarca recordou a intervenção já realizada, dizendo que foi feita uma candidatura e que até agora “ainda não fomos ressarcidos da componente dos Fundos Comunitários, isto assim complica o funcionamento de qualquer autarquia e Redondo não é exceção, os investimentos fazem-se com base numa programação económica e financeira através dos Fundos Comunitários e quando o dinheiro não entra, é complicado estarmos a avançar”.

Quando questionado, António Recto diz que a câmara neste momento tem a receber cerca de um milhão de euros, “não digo que é credora, tem obras realizadas, pagas e fechadas, mas tem a haver cerca de um milhão de euros ainda do anterior quadro”.

Referente à segunda fase da Regeneração Urbana, o presidente da Câmara Municipal de Redondo diz que a intervenção “ronda os 700 mil euros, já fizemos uma intervenção de 600 mil, uma das que ainda não recebemos dinheiro nenhum e a de 800 mil euros já recebemos (…) estamos também a preparar neste momento o PARU, Plano de Ação para a Reabilitação Urbana ao nível do concelho, vamos fazer intervenções ao nível do perímetro urbano de algumas localidades fora da sede de concelho (…) neste momento é prematuro mas poderá rondar muitas centenas de milhares de euros, temos que criar as condições para que este Alentejo não desertifique à velocidade que está a ser desertificado e para isso tem que haver investimento público e só depois é que podemos exigir investimento privado, a forma como o Alentejo está (…) ou há investimento nesta área para trazer vida ao interior ou estamos condenados à desertificação, e não quero isso”.

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