O Município de Vila Viçosa, em nota enviada à nossa redação, deu conta da posição do Município face á questão do Aeroporto de Beja.
Na nota enviada à nossa redação, pode ler-se “a evolução da densidade populacional nos últimos anos pauta-se por uma tendência descendente em todas as NUTS III do Alentejo. Este facto confirma o fenómeno de desertificação vivido na Região Alentejo desde a década de 70. A implementação de estratégias, programas e ações direcionadas para o desenvolvimento socioeconómico, ainda que apresentem alguns resultados ao nível da sub-região Alentejo Central, não têm no entanto sido suficientes para inverter esta tendência.”
Considerando, refere o Município ” que a atividade turística a nível mundial e as potencialidades que o Alentejo tem nesta atividade, podendo resultar num impacto significativo na economia regional e nacional, pensamos que o Aeroporto de Beja poderá vir a ser aproveitado para benefício do interior, do Alentejo e do país.”
No entender do Município de Vila Viçosa, “a distância física de Beja até Lisboa não poderá ser um fator relevante para que o Aeroporto de Beja não seja aproveitado para voos nacionais e internacionais, mas também para transporte de mercadorias, pois poderão ser constituídas acessibilidades para diversos meios de transporte que permitam ligar as duas cidades com maior rapidez e que sejam atrativas para os operadores turísticos e para todos os viajantes e empresas.”
Desta forma a Autarquia Calipolense refere “vimos expressar o nosso apoio para que o Aeroporto Internacional de Beja seja o novo aeroporto do país, uma infraestrutura que, aliás, já se encontra construída e que não apresenta restrições para a sua expansão, a infraestrutura está preparada para tráfegos aéreos de passageiros e mercadorias, de médio e longo curso.”