Os 13 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo vão ter apoio do Fundo Ambiental, num total de “mais de 955 mil euros”, para a implementação de recolha seletiva de biorresíduos nos seus territórios.
O apoio vai ser concedido através do programa “RecolhaBio – Apoio à implementação de recolha seletiva de biorresíduos”, no âmbito de um protocolo a assinar entre a comunidade intermunicipal (CIMBAL), sediada em Beja, e o Fundo Ambiental.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a CIMBAL explicou que o projeto vai ter como “principal objetivo” apoiar os municípios na realização “de medidas ou ações destinadas a reduzir a deposição de resíduos em aterro”, nomeadamente “projetos para a recolha seletiva de resíduos [e] de compostagem comunitária ou doméstica”.
“Vamos apoiar medidas destinadas a reduzir a deposição de resíduos em aterro e também a deposição ilegal ou irregular de resíduos que se faz por esses barrancos e ribeiras”, o que é “um crime ambiental”, acrescentou António Bota, presidente do conselho intermunicipal da CIMBAL.
Em declarações à Lusa, o também autarca em Almodôvar frisou que este “é um projeto extremamente interessante para o Baixo Alentejo, para os municípios e para todos os munícipes”.
“Poderemos vir a [ter] não o problema resolvido, mas alguma melhoria naquilo que é a nossa cultura sobre a deposição de biorresíduos, que muitas vezes acontece nos locais menos esperados e de um modo ilegal, o que afeta o ambiente e a saúde pública”, disse.
A fase de candidaturas dos municípios ao programa “RecolhaBio – Apoio à implementação de recolha seletiva de biorresíduos” vai decorrer ao longo do ano de 2023 e os projetos serão financiados a 100%.
No âmbito do protocolo a assinar com o Fundo Ambiental, caberá à CIMBAL a análise e aprovação das candidaturas a apresentar pelas câmaras municipais.