De acordo com a notícia avançada pelo Jornal O Público, a falta de pessoal leva a que o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo tenha que encerrar no segundo fim-de-semana de cada mês até Setembro.
O Director do museu, António Alegria, em entrevista a este jornal indica que “escassez de assistentes técnicos não estará solucionada até ao fim do Verão, frisando que o recrutamento de dois funcionários adicionais, já autorizado pela tutela, também não resolverá o problema de vez”.
Numa altura em que passam pela cidade de Évora centenas de turistas, o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, voltou a estar fechado por falta de pessoal. A denuncia, deacordo com a notícia avançada pelo Jornal O Público, parte da Presidente do Conselho Internacional de Museus (ICOM) Portugal, Maria de Jesus Monge, acrescentando que este expediente se vem tornando “recorrente” e que a “diminuição sistemática da equipa” do único museu nacional a Sul do Tejo o colocou numa “situação insustentável”.
Ao Público, o director do museu, António Alegria, explicou que o encerramento da instituição “nos segundos fins-de-semana dos meses de Julho, Agosto e Setembro, inclusive”, foi a solução encontrada para garantir aos assistentes técnicos o seu período de descanso numa altura em que alguns funcionários se encontram de férias e em que um elemento da equipa está de baixa médica. “Se acontecer alguma coisa ao outro assistente, o problema colocar-se-á de outra forma e teremos de encerrar até resolver o problema, até termos uma alternativa”, acrescenta, confiando que “depois de Setembro a situação se normalize”.
Também em declarações a este mesmo jornal, Maria de Jesus Monge garante que já foram feitas várias denúncias da situação à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e que nada tem sido feito em relação às mesmas. “A situação acontece porque a DGPC não tem contratado mais pessoal”, resume.
António Alegria esclarece que a DGPC autorizou um concurso de recrutamento que dotará o museu de mais dois assistentes técnicos, mas que o processo não estará concluído até ao fim do verão. E ressalva que estes dois elementos, embora possam dar uma grande ajuda, “não resolvem o problema de vez, apenas colmatam a falha”.