A Delegação Regional de Educação do Alentejo (DGEST), está a realizar reuniões de trabalho com os municípios e os Agrupamentos de escolas a fim de constituir a rede escolar do Alentejo para o próximo ano letivo.
Em declarações à Rádio Campanário, a diretora regional, Maria Reina Martin, disse que a primeira fase de reuniões já terminou, prevendo que dentro de um mês os dados possam ser conhecidos, e a rede cívica e formativa do Alentejo definida.
A responsável refere que “é preciso partilharmos, estarmos todos muito conscientes dos nossos estrangulamentos que são o número de alunos baixo, e há que chamar todos os parceiros para a discussão e podermos oferecer mais com menos aos nossos alunos”.
Maria Reina Martin, quando questionada sobre o número de alunos que constituem cada turma, refere que são os que estão nos normativos legais”, um máximo de 25 alunos no pré escolar, 1º Ciclo 26 alunos, 2º e 3º Ciclo até 30 alunos, disciplina de opção abre com 20 alunos, um curso profissional poderá ir até 26 alunos.
{play}http://radiocampanario.com/sons/Escolas%20Maria%20Reina15abril14.MP3{/play}
A Rádio Campanário falou também com o presidente do Agrupamento de Escolas do Concelho de Vila Viçosa, Rui Sá, que nos explicou que o que se passou na reunião foram apenas previsões, dizendo, “não está previsto fechar nada, não haverá mexidas, continuando S. Romão com duas turmas e Bencatel outras duas turmas, não havendo mexidas, apenas se verificam alterações na sede do concelho que perde uma turma”.
{play}http://radiocampanario.com/sons/Escolas%20Rui%20Sa15abril14.MP3{/play}
Segundo a Direção Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC), o Alentejo é a zona do país onde a redução de alunos nas escolas deverá ser menos notória, ao contrário do que acontece nas outras regiões, terá mesmo um aumento do número de estudantes, mais 51 crianças nos próximos quatro anos.
De uma forma global, as escolas básicas e secundárias vão perder 37 mil estudantes nos próximos quatro anos, com destaque para o 1º Ciclo, que terá menos 23 mil crianças do que atualmente, segundo dados do Ministério da Educação.
