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Domingo, Setembro 8, 2024

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“Nada justifica o Hospital de Portalegre em continuar com esta situação, havendo mais 10 camas disponíveis” afirma José Robalo presidente da ARS do Alentejo (c/som)

A corrida às urgências nas últimas semanas tem levado a que muitos hospitais não tenham lotação suficiente para as receber, fazendo com que o Hospital de Portalegre receba os utentes em cadeirões.

A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que afirmou haver “doentes internados em cadeirões”, apontando a “enorme afluência de utentes” e uma “diminuição de respostas” como as causas para o sucedido.

Contatado pela Rádio Campanário, José Robalopresidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo diz que “quando soube desta situação pela comunicação social confrontei de imediato o Conselho de Administração e aquilo que me foi dito é que não haveriam doentes em cadeirões para serem internados, mas sim para receber cuidados de saúde como tratamento à base do “soro” e que depois teriam alta”.

“Neste momento há possibilidade da própria ULSNA – Unidade Local De Saúde Do Norte Alentejano – abrir mais 10 camas se houver necessidade de alargar o internamento, ou seja havendo esta possibilidade instalada nada justifica o Hospital de Portalegre em continuar com esta situação”, clarifica José Robalo.

Para fazer face ao aumento de utentes às urgências o conselho de Administração da ULSNA anunciou um plano de contingência tendo por base um alargamento do horário de atendimento em alguns centros de saúde. 

José Robalopresidente daARS do Alentejo explica à Rádio Campanário que “temos monitorizados diariamente os tempos de espera e aquilo que verificamos é que os valores de espera estão dentro dos normais. Em situações pontuais em que pode existir maior afluência de utentes estão criadas situações para um alargamento do horário de atendimento, embora até ao momento os tempos estejam dentro da normalidade”.

Os médicos, enfermeiros e auxiliares que estão de serviço nas urgências do Hospital de Portalegre conseguem fazer face a todas as situações conforme declarações de José Robalo que afirma que “os profissionais de saúde são os necessários de acordo com o conselho de administração”.

O presidente da ARS do Alentejo diz que há indicação “para que se aumente o número de profissionais em situações de crise. Podemos flexibilizar profissionais que estão a desenvolver outras atividades, reprogramar essas atividades. Aquilo que não podemos descurar é o atendimento urgente”, conclui José Robalo.

 

 

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