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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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“Não consigo conceber que Mourão viva este clima de insegurança”. A resposta da GNR é insuficiente. Diz João Fortes.

Em Mourão, uma pacata vila alentejana, a população enfrenta um crescente sentimento de insegurança devido a uma série de furtos e assaltos nos últimos meses. Perante esta onda de criminalidade, o município está a ponderar a instalação de câmaras de vigilância. A Rádio Campanário conversou com o Dr. João Fortes, Presidente da Câmara de Mourão, que partilhou as suas inquietações enquanto responsável autárquico e as preocupações manifestadas pela população.

Dr. João Fortes aborda a eterna luta entre o bem e o mal, reconhecendo a existência de infratores numa povoação que aspira à paz. Destaca as particularidades sociodemográficas de Mourão, uma vila de dois mil habitantes que enfrenta desafios, incluindo a integração da comunidade cigana, um processo em curso que ainda gera muita tensão. O autarca expressa preocupação perante este clima de insegurança e critica a resposta insuficiente da Guarda Nacional Republicana (GNR) face aos incidentes.

Houve várias solicitações por parte do município para reforço do efetivo da GNR, mas a eficácia destes reforços é questionada, sobretudo no que toca à atuação durante o período noturno. A autarquia propõe a videovigilância como solução adicional e considera, como último recurso e com grande impacto financeiro para o município, a criação de uma Polícia Municipal.

O autarca lamenta o facto de se ver obrigado a intervir em situações que ultrapassam as suas competências da autarquia.

O presidente da Câmara de Mourão apela a uma política conjunta que aborde estas questões complexas, salientando a particular vulnerabilidade do Alentejo a estes desafios. Sublinha a necessidade de uma abordagem mais integrada e colaborativa para resolver estas questões.

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