O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) não autorizou o espantamento de aves com recurso a armas de fogo, sendo isso uma preocupação para os produtores de girassol, visto que as aves poderão destruir a produção.
Segundo a notícia avançada pela TSF, o presidente do ICNF, Nuno Banza, “justifica a proibição do uso de armas de fogo no espantamento de aves com o facto de, em anos anteriores, terem sido denunciados abates de pássaros que resultaram mesmo na detenção de pessoas pela Guarda Nacional Republicana (GNR)”.
Avança à TSF, que existe a possibilidade dos produtores poderem usar armas de fogo com cartuxos que, em vez de chumbo, serão carregados com matérias não letais “de baixa competência balística, como trigo, sementes e outros materiais que são moles”, diz.
Esta decisão inquieta Vasco Abreu, da Nutriprado – empresa que aposta na agricultura sustentável de Elvas. Refere que, “produzem girassol de elevada qualidade e que para tentar afastar as aves dos campos, já foram testados canhões de gás, lasers e drones, mas a eficiência do espantamento é reduzida, necessitando do reforço das armas de fogo. Nós não estamos a falar em abater as aves, mas temos de as afastar, para não termos um prejuízo tão grande”, conforme a notícia avançada pela TSF.
A preocupação dos agricultores de girassol agrava-se com a aproximidade da colheita para o final de agosto.
Fotografia do facebook oficial da nutriprado