Devido à Pandemia do Covid 19, Portugal entrou em estado de emergência, pela primeira vez a 19 de março, tendo o mesmo sido prorrogado até final do mês de abril, um estado de exceção previsto na Constituição da República Portuguesa e que suspende o exercício de direitos, liberdades e garantias. A 2 de maio, terminou o último período de emergência por causa do surto Covid-19, entrando o País em desconfinamento, de forma faseada.
António Recto, Presidente da Câmara Municipal de Redondo, em entrevista à Rádio Campanário, disse “não estávamos preparados para o desconfinamento. Era preciso um plano nacional que nos preparasse, atempadamente, para o desconfinamento e isso não aconteceu”.
Segundo o Autarca “após ter sido identificado o foco existente no Lar da Fundação Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, todos os utentes de Lares nesta região deveriam ter sido testados e nós sabemos que não estão”.
O Edil diz ser a favor do desconfinamento, evitando uma crise profunda na economia, no entanto o mesmo devia ter sido preparado atempadamente, apostando na prevenção, considerando que dessa forma teria sido possível evitar os focos de transmissão que surgem a todo o momento.
Tal como já noticiado pela Rádio Campanário, a fronteira terrestre entre Portugal e Espanha reabriu esta quarta-feira, 1 de Julho.
Sobre esta matéria, António Recto, lamenta, mais uma vez ” não ser conhecido qualquer plano de atuação a nível nacional, para a reabertura das fronteiras manifestando algum receio de estarmos a cometer mais um erro, apesar de considerar que a reabertura das fronteiras é extremamente importante pelos laços existentes com a vizinha Espanha.”
O Presidente do Município de Redondo, apesar de cauteloso, mantém a esperança e o optismo “reforçando o seu apelo para que sejam cumpridas todas as regras de segurança emitidas pela Direcção Geral de Saúde nomeadamente a higienização, o distanciamento social e o uso de máscara, pois esta será a melhor forma de evitar que a Pandemia se propague mais do que até agora”.