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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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“Não há um único pasto que os animais possam comer” em Pedrógão Grande e palha enviada pela Cersul será bem recebida, diz Luís Bulhão Martins (c/som)

A Cersul – Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul, sediada em Elvas, através de um associado, enviou na manhã desta quinta-feira, 22 de Junho, o primeiro camião de palha que irá contribuir para a alimentação do gado nas regiões devastadas pelo trágico incêndio em Pedrógão Grande.

A extensa área ardida que consumiu vidas e bens materiais, destrui grande parte do setor agrícola da região ao carburar o pasto, que serviria de alimento para o gado.

A Rádio campanário esteve á conversa com o, presidente do Conselho de Administração da Cersul, Luís Bulhão Martins, que nos revelou ser “uma ideia que nasce aqui, de acudir aos nossos colegas”.

“É o alimento mais pobre de todos”, refere o presidente do Conselho Administrativo da Cersul, acrescentando que numa zona em que “não há um único pasto que os animais possam comer, será, com certeza, bem-vinda”.

Luís Bulhão Martins acrescenta que “estamos a fazer isto em estreita colaboração com a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), que está a lançar um movimento á escala nacional”, acrescentando que “esta é a nossa resposta ao apelo que nos fizeram”.

O engenheiro Bulhão Martins menciona nas suas palavras que o camião “foi carregado às 6 da manhã, num campo de um associado da Cersul”, sobre o qual revelou ser “o engenheiro José Eduardo Gonçalves”.

A Cersul enviou cerca de 15 toneladas de palha, segundo o engenheiro, acrescentando que, após este envio, irão “ver quais são as necessidades mais prementes e aquilo em que a gente possa colaborar”, e “se mais alguma coisa for preciso, cá estamos para ajudar”, como refere.

Segundo Luís Bulhão Martins, a Cersul tem ainda a possibilidade de enviar grão de cereal, ao qual refere que a Cersul “dispõe de quantidades importantes, e poderá estar ai o seu contributo”.

A terminar, o presidente do Conselho Administrativo da empresa relembre que “somos cada vez menos agricultores” e “é com imenso pesar que a gente vê uma zona tao grande de pessoas que vivem do setor primário a aguentar uma desgraça deste tipo”, acrescentando que “este gesto é apenas simbólico, precisam de muito mais coisas”.

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