O surto de covid-19 em Reguengos de Monsaraz, que começou no dia 18 de Junho, com a primeira utente infetada no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva – FMIVPS, foi classificado como o maior surto no Alentejo da doença da Covid-19 provocada pelo novo coronavírus.
O surto em questão está atualmente a ser objeto de investigação, quer pela Autoridade de Saúde Pública, quer pelo Ministério Público, tal como a Rádio Campanário, à data, noticiou com base na notícia avançada pela Agência Lusa.
José Calixto,Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, exerce de igual forma , hà cerca de dois anos, o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva uma vez que a sua fundadora e os seus estatutos, assim o determinam.
Em entrevista à Rádio Campanário, José Calixto, considera completamente infundadas todas as acusações que circulam relativam à forma como foi gerido todo o processo do surto existente e referenciou as mais diversas valências deszta Fundação assim como o trabalho desenvolvido pelo Conselho de Administração em exercício de funções.
O Presidente do Conselho de Administração da FMIVPS adiantou ainda à nossa reportagem que ” enquanto Presidente,desde o início, assumiu e dirigiu a autoridade de proteção civil da melhor mforma que soube e com os resultados que todos podem avaliar.”
Adiantou ainda”tenho muito orgulho no que foi feito e em todos os que nos ajudaram”, convito de que ” não me distraí com esse tipo de insinuações pois se o fizesse não estaria a prestar um bom serviço aos reguenguenses. O sucesso da condução deste autêntico cenário de crise e e de guerra, no comando dessa condução, na optimização de recursos, no pedir ajuda quando era necessário, em tudo isso tenho muito orgulho.”
Questionado sobre se existiu algum descontrolo nos serviços do lar FMIVPS, José Calixto, enquanto Presidente do Conselho de Administração da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva , respondeu” que demorou poucas horas, a partir do momento em que tivemos conhecimento do 1º caso positivo no lar, para que toda a comunidade do lar começasse a ser testada. ” Entende que ” a partir do conhecimento do primeiro caso houve um controlo absoluto da situação.”
Relativamente ao fato de este surto ter conduzido à existência de 18 óbitos, José Calixto esclarece que “a propoagação foi bastante significativa dentro do lar mas que não tem acesso a informação privilegiada, não conhecendo ainda a investigação da autoridade de saúde pública.”
Por último, questionado sobre as averiguações que estão a ser realizadas pelo Ministèrio Público, José calixto disse à Rádio Campanário “com base no surto existente e com toda a informação da autoridade de saúde era normal que isto acontecesse, pelo que encaramos com toda a tranquilidade a situação.”
Relativamente ao plano de contingência existente no lar da FMIVPS, José Calixto é peremptório e afirma” existia um plano de contingência e era um dos melhores do Alentejo Central. Foram inclusivé efetuadas diversas reuniões para corrdenar a sua implementação.”