A Câmara Municipal de Vila Viçosa recebeu o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, e restante comitiva num encontro que teve como objetivo abordar a importância da ação social na vida das comunidades assim como as necessidades existentes nesta área, no concelho de Vila Viçosa.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Inácio Esperança, presidente da CM de Vila Viçosa que começou por nos referir “é com muita honra que recebemos aqui o Presidente da UMP e restantes comitivas” considerando ser importante “que estas entidades visitem Vila Viçosa uma vez que podem ajudar muito no futuro, quer nas soluções que são
necessárias para o bem estar da nossa população; quer no desenho de novos projetos e ideias.”
Para o Autarca é importante que estas entidades “tenham conhecimento das nossas necessidades e que também precisamos de ajuda a vários níveis, nomeadamente ao nível de parcerias com as instituições locais porque a Câmara Municipal não pode fazer tudo sozinha.”
“Podemos e devemos fazer aquilo que estamos empenhados em fazer mas têm que existir parcerias com as Instituições para que se possa prosseguir esse trabalho em prol das pessoas” sublinhando que “a União das Misericórdias e a Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa são muito importantes para este fim.”
Inácio Esperança destaca que a Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa é das Instituições que “mais valência tem em Vila Viçosa, 11 das 16 existentes no concelho; já a UMP tem a gestão do Centro Luís da Silva que dá emprego a muita gente de Vila Viçosa.”
O Edil sublinha “somos deficitários no número de camas, em algumas respostas sociais por exemplo ao nível da demência e é necessário pensar em termos de investimento futuro e em termos de resposta da rede às necessidades das pessoas.”
O Presidente da UMP, Manuel Lemos, na sua intervenção enalteceu o trabalho em rede que está a ser feito ao nível social no concelho de Vila Viçosa, algo que deixou o Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa sem palavras. Ainda assim Inácio Esperança disse “obviamente ficamos sempre muito gratos quando dizem que o trabalho que estamos a fazer é bom mas isso não chega, há que fazer é trabalho e significa que estamos no bom caminho mas há ainda muito para percorrer.”
Quanto ao que já foi feito diz “praticamente o que já foi feito foi apenas papel e conversa e temos é que passar aos atos pois é o que as pessoas precisam.”
“Saber que estamos no bom caminho, que estamos a dar os passos certos é bom mas agora o que é preciso é passar aos atos e para isso precisamos das Instituições , do Estado, para as nossas necessidades” concluiu Inácio Esperança.
