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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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“Não podemos ser esquizofrénicos e querer uma ligação com Deus quando votamos a favor da lei do aborto”, diz D. Duarte Pio (c/som)

No passado sábado, 28 de setembro, teve lugar no Santuário da Padroeira de Portugal em Vila Viçosa, a peregrinação das Ordens Dinásticas. De entre as individualidades presentes destacou-se D. Duarte Pio, duque de Bragança.

Aos microfones da Rádio Campanário (presente na cerimónia), D. Duarte abordou a questão da assimetria que tem afetado a igreja católica.

D. Duarte começa por referir que “em primeiro lugar temos de perceber a razão pela qual a igreja está nessa situação”.

O duque de Bragança considera que “em 1835 o estado português sobre o governo do meu antepassado D. Pedro I roubou os mosteiros todos, tendo matado a obra de evangelização que era feita nesses locais”.

D. Duarte aponta ainda que “a falta de vocações tem dificultado também o número de sacerdotes”, lembrando que “hoje em dia temos muitos leigos que têm ajudado na divulgação da fé”.

A imagem de Nossa Senhora “tem sido a grande responsável pela preservação da fé em Portugal e sobretudo aqui no Sul”, considera o duque.

“Quando legalizámos o genocídio de crianças por nascer, não podemos requerer a proteção divina”
D. Duarte Pio

D. Duarte considera muito importante que “se tome consciência que não podemos ser esquizofrénicos, uma coisa é querermos a nossa ligação com Deus, mas na prática fazemos ao contrário, por exemplo votámos favoravelmente a lei do aborto”.

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