O Grupo Parlamentar do PS (Partido Socialista) apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 para reduzir o IVA da tauromaquia de 13 para 6%, que tem sido rejeitada por governantes, nomeadamente pelo Primeiro Ministro, António Costa e pela Ministra da Cultura, Graça Fonseca.
A esta estação emissora, Francisco Reis, presidente Alter do Chão, afirma que “se o IVA para a cultura é assim (6%) então que seja assim, tem que ser igual para todos”, defendendo que a Tauromaquia “é cultura”.
Não sendo aficionado, o autarca afirma nada ter “a opor contra os gostos seja de quem for”.
“Nada me demove contra as touradas”
Alter do Chão, avança, tem uma vasta tradição no âmbito da «festa brava», nomeadamente com a realização anual de uma tourada, assim como de uma Gala pela associação do concelho, que conta com o apoio da autarquia, podendo vir a ter um museu (privado) relacionado “com o mundo taurino”.
Neste sentido, e questionado sobre a delegação nos municípios da decisão de realizar eventos tauromáquicos no seu território, Francisco Reis afirma que em Alter do Chão “vai continuar com toda a certeza, não vai ser o presidente da câmara, o atual executivo nem quem está na oposição que vai contrariar isso”.