A pandemia COVID-19, desde que começou, já se fez sentir por todo o país e Vendas Novas, no distrito de Évora, não é exceção.
Em declarações à RC, Luís Dias, presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas, afirma que no concelho se mantém “o registo que temos há já três meses: 10 casos já inativos, ou seja, não temos casos ativos”.
Quanto à retoma da economia no concelho após o período de confinamento a que o país esteve obrigado, o autarca explica que foi aprovado “um pacote financeiro de 70 mil euros, para a recuperação económica do concelho, que tem um eixo de atuação, que vai desde a parte do Parque Industrial, com as empresas que temos aí e que são o pulmão económico do concelho, mas também para a restauração, com particular atenção para as nossas Bifanas de Vendas Novas, pelo comércio tradicional, pelos artesãos, portanto, de forma global e transversal à nossa economia”.
Para que estas medidas sejam possíveis de executar, o edil explica que se faz uma “avaliação permanente” e, nesse sentido, em Assembleia Municipal foi deliberado “criar uma Comissão de Acompanhamento à COVID-19, que no fundo avalia com o município a situação em cada momento bem como as medidas e os impactos que elas estão a ter”.
Entre os meses de junho e julho, Luís Dias refere que se sentiu “que houve uma recuperação muito significativa de vários setores, sendo que ainda os mais afetados são o da restauração e o da hotelaria, que levarão mais tempo a recuperar”.
Quanto às empresas no Parque Industrial “reagiram e recuperaram muito bem, retomaram a sua atividade sem grandes percalços. No comércio tradicional também e tomámos algumas medidas para incentivar as pessoas a comprar no comércio local, o que tem sido um sucesso”.
Por fim, quanto ao setor da restauração afirma que se está “agora a implementar programas para que os possamos ajudar, para além daquele que foi bastante noticiado, da criação de esplanadas, inclusive com fechos de ruas, para que as pessoas tivessem mais um motivo de confiança para irem à restauração de Vendas Novas, que é de facto excecional”.