O dia de hoje, 3 de abril, ficou marcado pela visita do Ministério da Saúde aos 14 concelhos que compõem o distrito de Évora e formam o Alentejo Central.
Um dos integrantes dessa visita foi o próprio Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, com quem a Rádio Campanário falou sobre o balanço da sua visita e também sobre o tema da construção do novo Hospital Central do Alentejo, ao qual Manuel Pizarro referiu que “esta visita do Ministério da Saúde aos 14 municípios do distrito de Évora, do Alentejo Central, permitiu conhecer local a local, não apenas as dificuldades, é muito importante tomarmos um contacto mais direto com as dificuldades, mas também o muito trabalho que está a ser feito pelo Serviço Nacional de Saúde em cooperação com os 14 municípios. Nestes 14 municípios, 12 já assinaram o auto da descentralização, pode-se dizer que estão satisfeitos, fazem um balanço positivo disso, porque também tem permitido acelerar um grande investimento das infraestruturas, que em todos os aspetos permitirá concretizar 23 novas unidades de saúde na zonas mais rurais deste distrito e, com essa qualificação das infraestruturas, também se torna mais fácil atrair e fixar os jovens profissionais. Claro que tudo isto terá um corolário, mas esse ficará para mais tarde, que é a construção do novo Hospital Central do Alentejo, que está em fase acelerada de obra e que, vai permitir também fixar as equipas de profissionais mais jovens, que são naturalmente mais exigentes do ponto de vista das condições em que trabalham e da tecnologia com que podem lidar, eu acho que são boas notícias, que não apagam os problemas que temos para resolver mas, que marcam um SNS que se está a modernizar”.
Questionado se o Governo iria conseguir cumprir as metas que estavam estabelecidas para a execução do Hospital Central do Alentejo até fevereiro de 2024, o Ministro da Saúdo referiu que estão a trabalhar nesse calendário, “evidentemente que talvez possa haver uma pequena ‘derrapagem’, mas estamos concentrados em que obra decorra no ritmo em que tem vindo a decorrer até aqui e, se prosseguir assim, estará pronta algures no primeiro semestre do próximo ano e, acho que essa notícia é tão boa, que ninguém fica excessivamente zangado por um atraso de algumas semanas”.
Além dos 40 milhões de euros que já estavam encontrados no Portugal 2020, Manuel Pizarro foi ainda questionado se já foi encontrada a verba necessária, no PRR ou no orçamento para a conclusão da obra, ao qual respondeu que “que está a ser trabalhada a questão do financiamento global da obra , não há nenhum constrangimento financeiro à realização da obra e ao futuro equipamento do Hospital Central do Alentejo. A obra não estará em causa, aliás, está a desenvolver-se a olhos vistos e até já é mesmo visitável, como já se pode ver”.