Em entrevista à RC, Jorge Rosa, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa refere como será o período de desconfinamento no que diz respeito aos lares, e que se inicia a partir de dia 18.
Foi esta segunda-feira ao final do dia que a Direção-Geral de Saúde divulgou que a partir do dia 18 as Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e outras respostas dedicadas a pessoas idosas já podiam voltar a receber visitas, mediante o cumprimento de algumas regras.
Para Jorge Rosa este regresso das visitas “exige um período de adaptação” pois as normas impostas são “rígidas” e explica que “não vamos já abrir sem ter as condições”.
“Temos os funcionários confinados com períodos de alternância para evitar o contágio, trabalham 14 dias seguidos, alterando com outros grupos, portanto não vamos abrir já sem ter as condições de segurança para os nossos idosos”.
Afirma que, tal como a DGS impôs, “vamos criar um espaço próprio e com hora marcada, para proteger os nossos idosos e as famílias” e apenas após todas as condições estarem criadas se informará as famílias de que se vão reabrir as visitas à instituição.
O provedor conta que “ainda estamos à espera de normas orientadoras da União das Misericórdias Portuguesas, para termos os nossos idosos em segurança”. Desta forma, revela que apenas dentro de “uma semana ou duas” se retomarão as visitas, mas “com todas as regras que a legislação prevê e com todo o cuidado, pois trabalhamos com pessoas frágeis e não podemos estar a abrir à pressa”.
Quanto aos turnos de 14 dias que os funcionários estão a fazer neste momento nos lares também vai ser “progressivamente” retirado. “Estamos a preparar essa fase lentamente e com atenção aos cuidados que temos de ter com os idosos e funcionários”.