Entre os dias 4 e 11 de maio, o 3.º Bolina – Festival Internacional de Palhaças vai encher de alegria e criatividade a vida de Portalegre.
Depois de dois meses de pré-Bolina por Elvas, Ponte de Sor, Badajoz, Valência de Alcântara, Castelo de Vide e Campo Maior, vão juntar-se a Maria Simões, Cátia Vieira, Eva Ribeiro e Caísa Tiburcio, dezenas de companheiras vindas de todo o mundo para uma semana inesquecível.
Ainda com programação especial em Castelo de Vide, em Portalegre, como é tradição, o Bolina arranca com um desfile de rua e uma visita ao Mercado, para que a comunidade tenha um primeiro contacto com as mais de seis dezenas de palhaças que lhes vão dar cor aos dias.
À tarde será a abertura oficial e o pontapé de saída das noites é dado pela italiana Claudia Cantone, com «O Quarto Secreto», inspirado na história de Anne Frank.
Este ano, os olhos, corações e narizes estão postos no Brasil, de onde vem, aliás, a maior representação de artistas voluntárias, às quais se juntam palhaças da Argentina, Colômbia, Espanha, Itália, França, Canadá, Polónia e Portugal.
Entre o «clown» comunitário e os espetáculos à noite, o programa inclui oficinas curtas ou longas, para crianças, jovens e famílias ou profissionais clown, até à gala final, no dia 11 de maio, às 21:30 horas, no auditório da Escola de Artes do Norte Alentejano (Conservatório de Música).
Maria Simões, da Descalças Cooperativa Cultural, sonhou e deu corpo a este festival que vai na 3.ª edição, levando a dois tempos em itinerância e militância a linguagem muito própria do «clown», no feminino, às comunidades do interior.